A redução da frota disponível para rodar na capital paulista está ligada a motivos como a aposentadoria de alguns ônibus velhos sem a completa reposição por outros novos. Já o aumento de passageiros tem sido incentivado principalmente pelo congelamento da tarifa.
Enquanto o bilhete do metrô e dos trens tem reajuste anual (custa R$ 2,55 hoje), a dos ônibus se mantém em R$ 2,30 desde novembro de 2006. A Prefeitura também concedeu incentivos, como a ampliação do tempo de uso do bilhete único de duas para três horas, às vésperas das últimas eleições.
De um lado, o cenário aponta para um aumento de produtividade (ganha-se mais com mais usuários; gasta-se menos com menos veículos), comemorado por viações e perueiros para compensar a promessa do prefeito de não reajustar a tarifa. Apesar disso, piora o conforto para os usuários, aumento da superlotação e da demora para os coletivos passarem nos pontos.
A gestão Gilberto Kassab (DEM) diz que empresas e perueiros não têm reduzido a quantidade de ônibus nas ruas. A prefeitura diz que os operadores devem cumprir um número de partidas diariamente, ou ficam sujeitos a multa.
Fonte: Folha de S. Paulo
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