Você sabia que viajar de avião pode sair mais barato do que se deslocar de ônibus? Isso pode acontecer desde que o consumidor faça a compra antecipada do bilhete. De acordo com um levantamento informal feito pela reportagem do Jornal do Estado, entre os dias 23 e 25 de setembro, comprar passagens aéreas pela internet com pelo menos um mês de antecedência faz com que elas saiam com valores próximos aos das tarifas rodoviárias, e às vezes até mais em conta. Na pesquisa foram comparados preços de tarifas aéreas e de ônibus para diversos destinos saindo de Curitiba: Salvador, Fortaleza, Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre.
Tanto para a capital baiana quanto para a cearense, destinos turísticos brasileiros, bastante procurados não há linha direta de ônibus com Curitiba. Para o translado é necessária a baldeação, o que encarece a passagem. Ir e voltar de Salvador de ônibus custa R$ 669,00 e de Fortaleza, R$ 792,00. Já de avião, pela Azul, a passagem para a Bahia custa R$ 417,00 e para o Ceará, R$ 571,00. Os valores representam uma economia, na compra antecipada do bilhete aéreo, de R$ 252,00 para Salvador e R$ 221,00 para Fortaleza.
Para o Distrito Federal, ir de avião pode custar até R$ 59,00 mais barato do que de ônibus para os curitibanos. Isso porque a WebJet vende o bilhete por R$ 345,00 para a ida e a volta, enquanto de ônibus paga-se R$ 404,00 pelo mesmo trajeto.
Ir para São Paulo também pode sair mais barato pelos aeroportos. Um ônibus convencional para a capital paulista cobra R$ 128,00 e o executivo, R$ 160,00. Se programada, a viagem aérea pode sair por R$ 157,00, três reais a menos do que a tarifa rodoviária que oferece mais serviços.
Já para o Rio de Janeiro, ainda sai um pouco mais barato ir de ônibus. Pela tarifa, o curitibano paga de R$ 189,00 a R$ 210,00, enquanto que o bilhete aéreo sai por R$ 229,00, a ida e a volta, pela WebJet.
Para a capital gaúcha, a tarifa mais barata é da Azul, custando R$ 217,00 a ida e a volta. Entretanto, há um porém. O voo sai de Curitiba, vai para Campinas, no interior de São Paulo, e depois chega a Porto Alegre, em uma viagem de quatro horas. De ônibus, a passagem varia de R$ 146,00 a 166,00, ida e volta, dependendo da opção, convencional ou executivo. O tempo de viagem é de doze horas. Neste caso, a diferença também está no tempo de viagem.
Promoções chegam às rodoviárias
A compra antecipada não garante preços mais baixos só nas companhias aéreas. Antenadas ao movimento da programação da viagem, empresas de ônibus também apostam em promoções. A Itapemirim estava vendendo tarifas mais baixas de Curitiba para o Rio de Janeiro, com preços até 50% mais em conta. “É uma maneira de ‘pegar’ aquele passageiro que não pensava em viajar, mas vê uma passagem barata para determinado destino e resolve programar o seu passeio”, explica o gerente nacional de vendas da empresa, Emílio Mendes. Das 42 poltronas disponíveis para venda, três eram vendidas pela metade do preço e outras três com 30% de desconto. A promoção deve continuar, com a inclusão de outros destinos.
Para assegurar um bom preço, é necessário comprar com pelo menos uma semana de antecedência. “Em uma das promoções vendemos passagens de São Paulo para Porto Alegre por dez reais. Foi uma loucura, tínhamos bilhetes vendidos para os próximos 90 dias”, lembra Mendes. “É uma forma de dar uma sacudida no mercado, mostrar que estamos aí”, ressalta.
O gerente vê com ressalvas as passagens tão baixas das companhias aéreas, mas não acredita que elas sejam concorrentes às empresas rodoviárias. De acordo com ele, as empresas baixam os valores para marcar presença, mas não conseguem segurar o preço por muito tempo. “Elas chegam fazendo barulho e quando menos se espera o valor sobe”, alfineta Mendes.
O presidente da Azul, Pedro Janot, assegura que a empresa, que este ano avançou no mercado aéreo com tarifas bem mais baixas que as concorrentes, não subirá os preços. “Nossa estratégia não muda. Quem comprar a passagem com 30 dias de antecedência vai continuar a encontrar bons preços”, garante. “Nossos preços despertaram outras companhias, o que é muito bom para o mercado. Com isso, muitas pessoas que nem pensavam em voar, agora podem”, acrescenta.
Ele analisa que assim como se altera o cenário econômico nacional, as mudanças serão refletidas no transporte de passageiros. “Haverá um momento em que as companhias de ônibus se especializarão em viagens intermunicipais, enquanto que as viagens entre estados serão feitas de avião”, prevê Janot.
Tanto a Itapemirim quanto a Azul tem projeções de crescimento para este ano. A empresa rodoviária espera chegar à alta temporada com 500 novos motoristas e outros 100 ônibus para renovar a frota, em um investimento de R$ 50 milhões. Já a companhia aérea tem como meta ter em circulação até o final do ano 14 aviões.
Tanto para a capital baiana quanto para a cearense, destinos turísticos brasileiros, bastante procurados não há linha direta de ônibus com Curitiba. Para o translado é necessária a baldeação, o que encarece a passagem. Ir e voltar de Salvador de ônibus custa R$ 669,00 e de Fortaleza, R$ 792,00. Já de avião, pela Azul, a passagem para a Bahia custa R$ 417,00 e para o Ceará, R$ 571,00. Os valores representam uma economia, na compra antecipada do bilhete aéreo, de R$ 252,00 para Salvador e R$ 221,00 para Fortaleza.
Para o Distrito Federal, ir de avião pode custar até R$ 59,00 mais barato do que de ônibus para os curitibanos. Isso porque a WebJet vende o bilhete por R$ 345,00 para a ida e a volta, enquanto de ônibus paga-se R$ 404,00 pelo mesmo trajeto.
Ir para São Paulo também pode sair mais barato pelos aeroportos. Um ônibus convencional para a capital paulista cobra R$ 128,00 e o executivo, R$ 160,00. Se programada, a viagem aérea pode sair por R$ 157,00, três reais a menos do que a tarifa rodoviária que oferece mais serviços.
Já para o Rio de Janeiro, ainda sai um pouco mais barato ir de ônibus. Pela tarifa, o curitibano paga de R$ 189,00 a R$ 210,00, enquanto que o bilhete aéreo sai por R$ 229,00, a ida e a volta, pela WebJet.
Para a capital gaúcha, a tarifa mais barata é da Azul, custando R$ 217,00 a ida e a volta. Entretanto, há um porém. O voo sai de Curitiba, vai para Campinas, no interior de São Paulo, e depois chega a Porto Alegre, em uma viagem de quatro horas. De ônibus, a passagem varia de R$ 146,00 a 166,00, ida e volta, dependendo da opção, convencional ou executivo. O tempo de viagem é de doze horas. Neste caso, a diferença também está no tempo de viagem.
Promoções chegam às rodoviárias
A compra antecipada não garante preços mais baixos só nas companhias aéreas. Antenadas ao movimento da programação da viagem, empresas de ônibus também apostam em promoções. A Itapemirim estava vendendo tarifas mais baixas de Curitiba para o Rio de Janeiro, com preços até 50% mais em conta. “É uma maneira de ‘pegar’ aquele passageiro que não pensava em viajar, mas vê uma passagem barata para determinado destino e resolve programar o seu passeio”, explica o gerente nacional de vendas da empresa, Emílio Mendes. Das 42 poltronas disponíveis para venda, três eram vendidas pela metade do preço e outras três com 30% de desconto. A promoção deve continuar, com a inclusão de outros destinos.
Para assegurar um bom preço, é necessário comprar com pelo menos uma semana de antecedência. “Em uma das promoções vendemos passagens de São Paulo para Porto Alegre por dez reais. Foi uma loucura, tínhamos bilhetes vendidos para os próximos 90 dias”, lembra Mendes. “É uma forma de dar uma sacudida no mercado, mostrar que estamos aí”, ressalta.
O gerente vê com ressalvas as passagens tão baixas das companhias aéreas, mas não acredita que elas sejam concorrentes às empresas rodoviárias. De acordo com ele, as empresas baixam os valores para marcar presença, mas não conseguem segurar o preço por muito tempo. “Elas chegam fazendo barulho e quando menos se espera o valor sobe”, alfineta Mendes.
O presidente da Azul, Pedro Janot, assegura que a empresa, que este ano avançou no mercado aéreo com tarifas bem mais baixas que as concorrentes, não subirá os preços. “Nossa estratégia não muda. Quem comprar a passagem com 30 dias de antecedência vai continuar a encontrar bons preços”, garante. “Nossos preços despertaram outras companhias, o que é muito bom para o mercado. Com isso, muitas pessoas que nem pensavam em voar, agora podem”, acrescenta.
Ele analisa que assim como se altera o cenário econômico nacional, as mudanças serão refletidas no transporte de passageiros. “Haverá um momento em que as companhias de ônibus se especializarão em viagens intermunicipais, enquanto que as viagens entre estados serão feitas de avião”, prevê Janot.
Tanto a Itapemirim quanto a Azul tem projeções de crescimento para este ano. A empresa rodoviária espera chegar à alta temporada com 500 novos motoristas e outros 100 ônibus para renovar a frota, em um investimento de R$ 50 milhões. Já a companhia aérea tem como meta ter em circulação até o final do ano 14 aviões.
Fonte: Bem Paraná
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