quinta-feira, 26 de novembro de 2009

5 ônibus tirados da garagem da TCS retornam e causam confusão em Sorocaba/SP

O Sindicato dos Condutores de Sorocaba e Região encontraram os cinco ônibus que foram retirados da garagem da Transportes Coletivo Sorocaba (TCS) na noite da segunda-feira e os levaram de volta na tarde e início da noite de ontem. O retorno foi conturbado e virou caso de polícia, pois a empresa não aceitava a condição do Sindicato tê-los trazido de volta. Um deles estava na garagem da empresa Terra Branca, em São Miguel Arcanjo e os outros quatro, dois articulados, em Piedade, numa garagem sem identificação na região central da cidade. Haviam sido levados de Sorocaba na noite da segunda-feira por determinação da própria TCS. Outros seriam levados, mas foram impedidos pelo sindicato que quer garantir os carros como garantia de pagamento dos trabalhadores.

O advogado Daniel Toledo Bressanin, que na porta da garagem representava a TCS, recusava a entrada dos veículos. Argumentava que apesar do penhor, o depositário fiel da frota é o proprietário da TCS, René Gomes de Souza, e cabe a ele a decisão de onde deixar os carros. Segundo o advogado, sob a alegação equivocada de que os ônibus pertencem aos trabalhadores, o sindicato foi até as garagens em outras cidades e os trouxeram sem qualquer autorização. Questionava como poderia receber sem saber o que havia ocorrido no trajeto.

O primeiro ônibus chegou por volta das 15h30 e só entrou porque o portão encontrava-se aberto. Outros quatro chegaram por volta das 18h30 e para entrar precisou da intervenção da Urbes. Quando o primeiro ônibus chegou, no meio da tarde, o advogado Bressanin saiu do interior da empresa e deu voz de prisão a um dos sindicalistas na rua. Ao tomarem ciência de que se tratava de um advogado os sindicalistas começaram a empurrá-lo.

Bressanin acionou a polícia e solicitou que levassem os sindicalistas para a delegacia, pedido que não foi atendido. No final da tarde, com a proibição da entrada dos veículos, o trânsito ficou impedido por alguns minutos. O motorista de um automóvel que estava com esposa e criança desceu reclamando e acionou a polícia. Também tomou alguns empurrões e convenceu-se que seria melhor utilizar uma rua de terra para deixar o local.

Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul

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