quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Garagem da Garuvatur é alvo de incêndio misterioso

Um incêndio na madrugada de ontem em Garuva, na região Norte, causou um prejuízo de pelo menos R$ 300 mil à única empresa de transporte coletivo da cidade, a Garuvatur. Seis ônibus que estavam na garagem foram danificados. Ninguém ficou ferido.

Dos quatro ônibus municipais afetados pelo incêndio, um teve perda total, dois sofreram danos parciais (como vidros quebrados e pintura derretida) e um teve apenas um pequeno dano em um dos vidros. Já um dos dois ônibus de turismo usado no transporte dos estudantes e em viagens teve a parte interna bastante queimada. O outro teve vidros quebrados, pintura derretida e alguns bancos chamuscados.

O fogo na garagem, na entrada da cidade, começou entre meia-noite e uma hora da madrugada, segundo o Corpo de Bombeiros de Garuva. Duas equipes de bombeiros foram mobilizadas e seis mil litros de água foram usados para apagar o incêndio.

Dois funcionários que pernoitavam no local relataram a um dos sócios da empresa, Helmut Ziasch, 48 anos, que ouviram um estalo. Ao ver o que era, as chamas já tomavam conta do ônibus em que o fogo se originou. O veículo havia ido para a garagem pouco antes do incêndio, por volta das 21h30 de segunda-feira. O delegado Rodrigo Carriço Lemes, que investiga o caso, aguarda laudo do Instituto Geral de Perícias (IGP) de Joinville para determinar a causa do fogo. “Em princípio, não há pistas sobre se foi incêndio criminoso ou não”, afirma. O laudo pericial deve ficar pronto em 15 dias.

Segundo o delegado, Helmut Ziasch disse à Polícia Civil que não sabia o que poderia ter causado o incêndio. À reportagem, o sócio da empresa disse que desconfia de incêndio criminoso, embora não tenha como provar. “Muita gente circula nessa região. A empresa já foi alvo de assalto no ano passado e o chão de um dos ônibus ficou mais danificado do que os bancos. É como se fosse jogado algo que permaneceu queimando”, relata.

A empresa não tem seguro e tem três ônibus financiados, segundo o sócio e uma financeira. “Vamos tentar recuperar alguma peça, montar outro ônibus com o que sobrar dos queimados. Vamos reconstruir”, diz o empresário.

Em julho do ano passado, a empresa foi alvo de um assalto. Os dois funcionários que pernoitavam no local foram rendidos, amarrados e torturados. Os dois assaltantes pretendiam roubar tacógrafos (aparelhos que medem a velocidade dos ônibus), mas acabaram presos.

Fonte: Jornal A Notícia

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